Os doces de tipo conventual (chamemos assim, para não confundir com doces que foram comprovadamente feitos em conventos) usam quase em exclusivo os três suspeitos do costume: açúcar, amêndoa e gema de ovo. É o caso da brisa do Lis.
Mas desengane-se quem acha que é um doce simples de fazer. É preciso pontos de açúcar certos, saber fazer o banho-maria, afinar a temperatura, enfim, uma série de detalhes que por vezes nos esquecemos quando pedimos ou procuramos receitas, sonhando que isso nos chegará para produzir este e aquele doce. E a mão experiente não vem na receita.
Por isso, prove quando puder as brisas do Lis que se fazem em Leiria desde os anos 30 do século passado. Quem faz há tanto tempo deve saber o que faz.
As brisas do Lis são confeccionadas pela doçaria Ponto Rebuçado e estão disponíveis em vários espaços comerciais de Leiria.

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Sweets of the conventual type — let’s call them that so we don’t mistake them for sweets that are proven to have been made in convents — use almost exclusively the three usual suspects: sugar, almonds, and yolks. That’s the case of “brisas do Lis” (Lis is the main river in Leiria).
But that doesn’t mean it is an easy sweet to make. You have to do the right sugar syrup, know how to use bain-marie, fine-tune the temperature, and so on, which amount to a lot of details we sometimes forget when we ask or search for recipes, imagining that they will suffice to produce this or that sweet. And an experienced hand is not provided with the recipe.
So, if you can, have some brisas do Lis that are made in Leiria since the 1930’s. They’ve been making them for so long, they should know how to.
Brisas do Lis are made by confectionery Ponto Rebuçado and they are available at many commercial areas in Leiria.

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