Os bolos chamados económicos são típicos de Trás-on-Montes, no contexto da doçaria popular. O nome tem que ver com várias coisas: os ingredientes são muito acessíveis, trata-se de um doce que dura muito tempo, e é um bolo consistente, massudo, que rapidamente enche a barriga. São por isso económicos. A versão que Maria Adelaide Vaz produz, com castanha, é mais recente, mas faz uso de um produto forte na região. Por esta altura do ano, entre as voltas que dá a vender pão no concelho de Vinhais, dedica-se a fazer fornadas de económicos de castanha. Freguesia para estes bolinhos não lhe falta. O truque deverá estar no licor de castanha que adiciona para intensificar o sabor do fruto. De facto, ficam óptimos, e só não duram mais porque os comemos.

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Cakes called “económicos” (the “economical”) are typical in Trás-os-Montes, in the context of traditional folk cuisine. The name of the sweet has to do with several things: the ingredients are very accessible, it is a long-lasting cake, and it is consistent and heavy, filling you very quickly. That’s why they are economical. The version of this sweet that Maria Adelaide Vaz makes includes chestnuts and is fairly recent, although she is using a very local product. At this time of the year, between trips selling bread in the municipality of Vinhais, she bakes chestnut “económicos”. She has no shortage of clients for those. Her trick should be in the chestnut spirit she adds to the recipe, which intensifies the flavour of the fruit. They are truly marvellous, and they do not last long only because we eat them in a blink.

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