Se não basta a beleza natural de Figueira de Castelo Rodrigo para motivar um passeio à região, saiba que na localidade de Escalhão, neste concelho, há um doce interessante por descobrir. Portugal está repleto destas pequenas pérolas da doçaria, aqui e ali, e é isso que também constitui a riqueza dos doces portugueses.
A pérola doce de Escalhão chama-se flor e, como é costume nestes casos, é uma senhora que tem vindo a dar-lhe continuidade. Orminda Monteiro, cuja mãe já era biscoiteira, cresceu habituada ao forno, às receitas e, sobretudo, à tradição das flores de Escalhão que enfeitavam especialmente as mesas dos casamentos ricos. Agora, no seu doceMinda, continua a fazer as flores com os moldes em ferro que levam a massa à fritura, formando bonitas configurações. Para Orminda, as flores podem e devem ser feitas em qualquer altura do ano, mudando-se apenas o acompanhamento: gelado para dias de calor, chocolate para dias frios, doce de frutos da época, mel, enfim, o que nos for apetecendo.

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If the natural beauty of Figueira de Castelo Rodrigo is not enough to motivate you to a trip to the region, know that in Escalhão, which is a small place in this county, there is an interesting sweet to discover. Portugal is full of these precious nuggets, here and there, which is why Portuguese sweets are so varied and rich.
The sweet of Escalhão is called “flor” (flower), and as is customary in these cases, it is a lady who has been preserving its existence. Orminda Monteiro, whose mother was already a cookie-maker, grew accustomed to the oven, to the recipes and, above all, to the tradition of the “flores” of Escalhão, which especially adorned the tables of rich weddings. Now, at her doceMinda, she continues to make flowers with iron moulds with which the batter fries, thus forming beautiful configurations. For Orminda, “flores” can and should be made any time of the year, changing only the accompaniment: ice cream for hot days, chocolate for cold days, jam made with fruits of the season, honey… or whatever we fancy.

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