Portalegre pode orgulhar-se da doçaria conventual que herdou: a lampreia, o toucinho-do-céu e os rebuçados de ovos, para referir apenas alguns dos doces mais conhecidos. A actividade doceira manteve-se firme na tradição e os doces foram passando para as novas gerações de produtores e consumidores. Assim se criam memórias, sem as quais perderíamos tanto das nossas vidas.
Ana Tomás é uma das jovens doceiras de Portalegre e trabalha sob a marca Quase Pecado. Dedicada à arte, interessada na história dos doces, já venceu vários prémios de doçaria. Nota-se no resultado final o seu cuidado e gosto pelo que faz.
O torrão real é talvez um dos doces menos conhecidos do receituário da região, pelo menos na receita que Ana Tomás segue. Outros doces com o mesmo nome não têm o mesmo aspecto. Firme, crocante, come-se à fatia. Vale muito a pena conhecer e preservar.
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Portalegre is certainly proud of its heritage of conventual sweets. To name just some of the most well-known: “lampreia”, “toucinho-do-céu”, and “rebuçados de ovos” (these names literally mean lamprey, heavenly bacon and egg candy). The confectionery activity stayed in the tradition and these local sweets passed on from one generation of producers and consumers to the next. This is how memories are made, without which we would lose so much of our lives.
Ana Tomás is one of the young confectioners in Portalegre. She works under the label Quase Pecado. She is very dedicated to this art and she is very interested in the history of what she does. So, of course she has won many prizes already for her sweets. It shows in the end result how much she cares and how much she enjoys this work.
The “torrão real” is maybe one of the least known sweets of the region, at least in the version that Ana Tomás produces. Other sweets with the same name don’t have the same look. It us firm, crunchy, and you slice it to eat it. It is well worth it to learn about it and to preserve it.

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