Fomos recebidos de braços abertos em casa da Sr.ª Maria Fernanda para conhecermos o já muito cobiçado Trovador. Entrando na cozinha, vimos que o forno prometia um final para a nossa manhã bem açucarado. Enquanto esperávamos por isso, a Sr.ª Maria Fernanda falava com gosto sobre a sua criação.
Depois de 16 anos a trabalhar na antiga casa Torino em Lisboa, onde aprendeu a tradição doceira portuguesa, mudou-se para Vila Nova de Cerveira e para uma nova profissão. Mas o vício – como lhe chama – de fazer doces nunca mais passou, e sempre que podia respondia aos pedidos gulosos de amigos e familiares. Até que reparou nos produtos da terra e alguns pareciam estar esquecidos e mal aproveitados. Um dia, então, resolveu aproveitar esses produtos e os seus conhecimentos para criar um doce, que começou por vender nas festas medievais de Cerveira, e que em muito pouco tempo conquistou o paladar dos mais gulosos.
O forno deu sinal. Maravilha!
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We were kindly welcomed to the home of Maria Fernanda to find out about the coveted Trovador. Upon entering in the kitchen and looking at the oven we knew we would have a sweet morning. While we waited for that, Maria Fernanda talked with us enthusiastically about her creation.
After 16 years working in the old cafe Torino in Lisbon, where she learned about the Portuguese confectionery tradition, she moved to Vila Nova de Cerveira and changed her profession. However, the compulsion (as she calls it) to make sweets never stopped and whenever she could she would answer requests from friends and family. Then she noticed that some local products and goods seemed to be overlooked and underused. So she decided one day to take those products and her knowledge and created a sweet, which she began selling in the medieval-themed fairs of Cerveira. It was a success very quickly among those with a sweet tooth.
The oven rang. Wonderful!
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