A presença imponente do edifício do Mosteiro de Santa Clara, em Vila de Conde, não deixa esquecer o passado de riqueza e poder das freiras que ali viveram, e que se julga terem sido grandes doceiras. Embora não haja registo das receitas que faziam, sabemos por exemplo que os frades do Mosteiro de Tibães, em Braga, adquiriam vários doces ao poderoso mosteiro vila-condense.
Recentemente, a Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde resolveu reinventar este património doceiro e passou a servir um conjunto de doces de tipo conventual no seu salão de chá Sonho Doce. Entre estes manjares de ovos, açúcar e frutos secos, temos o lambareiro, o vila-condense, o queque de chila, o pastel de nata conventual e a tigelinha de freira.
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The imposing presence of the Monastery of Saint Clare in Vila do Conde maintains the memory of a time when the local nuns were rich and powerful, as much as they were great bakers and confectioners. Although there are no record of recipes they used to make, we know for instance that the priests at the Tibães Monastery in Braga would frequently buy several sweets from the prestigious monastery in Vila do Conde.
Recently, the social care institution Santa Casa da Misericórdia of Vila do Conde decided to reinvent this sweet wealth and started to serve a variety of conventual-styled sweets in their tea room, Sonho Doce. Among these delicacies of eggs, sugar and nuts, we find the so-called “lambareiro”, the “vila-condense”, the “queque de chila”, the conventual “pastel de nata”, and the “tigelinha de freira”.
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