A fogaça de Palmela faz-se por tradição para o dia de Santo Amaro, 15 de Janeiro, mas dura muito tempo e apetece todo o ano. É de salientar o formato variado, que representa animais, frutos e partes do corpo humano. A ideia é que a fogaça seja benzida no dia do santo e aquilo que representa será então abençoado. Desse modo, pede-se uma intervenção divina para boas colheitas, animais saudáveis e saúde para a família.

A ligação a um santo e os formatos simbólicos são traços habituais na doçaria popular. Por vezes os costumes são recentes, mas o caso da fogaça de Palmela parece trazer ecos de um passado pagão, conforme se pode descobrir no livro A Doçaria Portuguesa · Sul.

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