As tradições doceiras em Portugal geralmente passam de mãe para filha ou de avó para neta. Em Lanhelas, freguesia de Caminha, já há 3 gerações que a produção das Roscas tem passado de sogra para nora. Otília herdou o negócio da sua sogra, que por sua vez o herdou da sua falecida sogra, e agora Fátima, nora de Otília, já a ajuda, e quer manter esta tradição. Renovaram a mesma cozinha onde a primeira nora desta história trabalhou e agora é onde trabalham.
Muitos dos clientes de Otília e Fátima são mulheres que ali se abastecem para vender Roscas de Lanhelas em feiras, festas e romarias. Noutros tempos ainda veríamos estas mulheres a vender Roscas em cestos com toalhas de linho bordadas; hoje, levam-nas embaladas em sacos próprios, com muito mais higiene. É talvez menos bonito, mas é melhor assim.
Se passearem pelo Minho, procurem as Roscas em festas e feiras, vendidas por estas mulheres.
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Confectionery traditions in Portugal usually pass down from mother to daughter, or from grandmother to granddaughter. In Lanhelas, Caminha, the production of Roscas has been passed down from mother-in-law to daughter-in-law for three generations. Otília inherited her mother-in-law’s business, who in turn had inherited it from her deceased mother-in-law; now, it is Fátima, daughter-in-law of Otília, who is helping the latter already, and she wishes to continue this tradition. They both renovated the same kitchen where the first daughter-in-law of this story worked and now this is where they work too.
Many of Otília and Fátima’s clients are women who go there to stock up on Roscas from Lanhelas in order to sell them in fairs, folk fests and religious festivals. In the old days, we would be able to see these women selling Roscas in baskets with embroidered linen towels; today, they carry them in proper bags, with much more hygiene. Maybe it became less pretty, but it’s better that way.
If you’re visiting Minho, look for the Roscas being sold by these women in fairs and folk fests.
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