No concelho de Oeiras há de facto várias coisas boas em termos de doçaria. Desta vez, a paragem que fazemos fica em Queijas, na Pastelaria Neusa, onde encontramos umas deliciosas e finas bolachinhas de amêndoa, que por aqui resolveram chamar crepinetes da Neusa. A receita já terá uns 30 anos de idade e é do pasteleiro da casa, inspirando-se provavelmente na receita francesa das telhas de amêndoa. Não falta a manteiga, as claras de ovos, a amêndoa, o formato espalmado e fino, embora seja um facto que estes crepinetes se distinguem de outras versões que já provei. Por isso, merecem um destaque para receberem mais visitas.
Como se imagina, é um doce para comer um e comer mais ainda. Tal como foi inventada a escala de Scoville para medirmos o picante, talvez alguém invente uma escala de viciante para medir a vontade por mais que este doce causa. Fica a ideia.
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In the municipality of Oeiras there are several nice things in terms of sweets. This time, we are making a stop in Queijas, at Pastelaria Neusa, where one can find a thin and delicious almond biscuit, which they here call “crepinetes da Neusa” (Neusa’s “crepinetes”). The recipe is probably around 30 years old and it was created by the pastry chef of this establishment, who was certainly inspired by the French recipe of tuile aux amandes. Hence the biscuit has butter, egg whites, almonds, and a flat and thin shape, although it is a fact that these crepinetes are different and much better from other versions that I have tasted. So they deserve my promotion to get more visits.
As you might imagine, it is a sweet to eat and eat some more. Just as Scoville’s scale was invented to measure spicy food, perhaps someone might invent a scale of addictiveness to measure the want for more that this sweet causes. It’s just something that crossed my mind while having crepinetes.
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