De regresso a Alfarim, mais precisamente à Pastelaria Segredos da Terra, voltámos a falar com a Sr.ª Isilda Almeida sobre outro doce que por ali era costume fazer-se, as Fogaças. Não nos soube dizer quando começou este costume, mas diz que vem do tempo das suas avós.
Faziam-se fogaças de todas as formas e feitios: peixes, estrelas, galinhas, coelhos, corações – que depois eram levados para o largo da Igreja e eram pendurados e leiloados. O dinheiro era depois usado para as festas ou mesmo para ajudar a Capela de Alfarim nas obras de beneficência.
Este costume tinha-se perdido até que a Sr.ª Paula Piedade, em conversa com a Sr.ª Isilda, sua mãe, resolveu retomar a produção deste doce, que ao que parece tem sido um sucesso, com uma grande procura ao longo de todo o ano por locais e visitantes.
···
Back in Alfarim, more precisely in Pastelaria Segredos da Terra, we talked once more with Mrs. Isilda Almeida about another sweet that was traditionally made there, the Fogaças. She couldn’t say when exactly the tradition had started, but she told us that it comes from her grandparents’ time.
They made fogaças in all shapes: like fishes, stars, chicken, rabbits, hearts — which were then taken to the church square and were hung and auctioned. The revenue was then used in the organization of festivities or even to help the Church of Alfarim in its charity work.
This tradition was lost until Mrs. Paula Piedade, in conversation with Mrs. Isilda, her mother, decided to recover the production of this sweet, which has been a success, it seems, with a big demand from locals and visitors throughout the year.

PUBLICIDADE